Vida indecisa minada de paradoxos
Perdida, sem rumo
Um dia estrela Com espada e cavalo
Até à perca.
Castelo destruído devagar
Insígnias já desgastas, batalhões que que viraram contra O rei
E a tudo levaram à morte.
Homens que amei, fui amada e perdi
Príncipes que desperdicei (mesmo sem reparar!)
Hoje vagabunda nada tenho
Resta-me a dor, desilusão
Não tinha de te abandonar e deixar sozinho na guerra,
Mas assim o escolhi.
Perdoa-me um dia se conseguires
Por todas as armas que sujei com sangue derramado entre nós!
Ouve-me Agora. . .
O meu caminho mudou
Risquei todas as linhas que o traçavam
Aventurei-me no desconhecido
Liberdade sem Igualdade eh dor, eh tédio
A princesa nunca será novamente amada
O rio não corre
As lágrimas e o sangue não estancaram.
Resta a aventura, que,
Embora não passe disso. . .
Eh o que tenho!
E entre gritos de dor vou chamando por ti
Que me escutas ao longe. . .
A princesa nunca será amada!
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