quinta-feira, 7 de março de 2013

Desconforto Suplementar


Vida indecisa minada de paradoxos           
Perdida, sem rumo
Um dia estrela Com espada e cavalo
Até à perca.
Castelo destruído devagar
Insígnias já desgastas, batalhões que que viraram contra O rei
E a tudo levaram à morte.
Homens que amei, fui amada e perdi
Príncipes que desperdicei (mesmo sem reparar!)
Hoje vagabunda nada tenho
Resta-me a dor, desilusão 
Não tinha de te abandonar e deixar sozinho na guerra, 
Mas assim o escolhi.
Perdoa-me um dia se conseguires
Por todas as armas que sujei com sangue derramado entre nós!
Ouve-me Agora. . . 
O meu caminho mudou
Risquei todas as linhas que o traçavam 
Aventurei-me no desconhecido
Liberdade sem Igualdade eh dor, eh tédio
A princesa nunca será novamente amada 
O rio não corre 
As lágrimas e o sangue não estancaram.
Resta a aventura, que, 
Embora não passe disso. . . 
Eh o que tenho!
E entre gritos de dor vou chamando por ti
Que me escutas ao longe. . . 
A princesa nunca será amada!

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