sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Menina Que Não Sabe Amar. . . E Mente!

E hoje minto e digo que foste Tu
Tu, o único homem que amei
Mas como dizer tal coisa
Para quem não sabe o sentido da palavra?
E minto! Volto a mentir e finjo que sim
Digo que foste importante, mesmo sem o seres.
Transformaste-te numa realidade irrisória
E pedes sempre mais...
Mas os contos de fadas acabaram
E com a verdade te digo
Que nada significas-te...
Não sei amar!
Eu sou do bando e é a ele quem acompanho
De nada servem as tuas lindas palavras
Esquecidas logo depois,
Porque eu. . . Eu não sei amar!
O cubo de gelo não se derrete
Não continues mais, 
Palavras leva-as o vento
E as tuas já nem oiço.
A minha filosofia não é perder tempo,
É crescer! Ganhar memórias que me
Devolvam a vida... Esquecendo-te!
Mas se quiseres posso continuar fingindo
Que foste Tu, o único a quem amei e
Perdoei sem ter perdão.
Eu não sei amar!
Amo a pessoa que escreve, músicas que oiço, paisagens,
Arte que idolatro. Mas a ti?
Não sei amar!
Queimo-me nesta rede de mágoas sem saída
E perco-me no silêncio da noite olhando
Estrelas vazias bem lá ao longe.
Mas antes queimada e perdida
Que me queimar e por ti me perder,
Eu não sei amar!



Sem comentários:

Enviar um comentário